A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre, nesta terça-feira, dia 17, a quarta reunião ordinária do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) neste quadriênio. Espiritualidade, aprofundamentos, debates e encaminhamentos marcam os dias de encontro entre a Presidência da CNBB e os presidentes das doze Comissões Episcopais Pastorais.
“Os momentos de espiritualidade para nós são muito importantes porque eles nos recordam a meta. A nossa meta é Deus, é o trabalho para cumprir a sua vontade no processo de evangelização, em favor do seu Reino na Igreja”, afirma o bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Pedro Carlos Cipollini.
O trabalho de planejamento, as discussões, os aprofundamentos e encaminhamentos realizados pelos bispos nas reuniões são sempre iluminados pelas celebrações e acompanhados de oração.
Na pauta desta reunião do Consep, serão tratados o tema central da 58ª Assembleia Geral da CNBB; conselhos paritários e realidade atual, o plano quadrienal e o Sínodo para a Amazônia. Também será refletida uma nova forma para as análises de conjuntura apresentadas aos bispos a cada reunião. Também está marcado o lançamento do Mês Missionário Extraordinário (MME), nesta terça-feira, 17, às 16h30.
Os bispos participam da celebração eucarística na terça, às 18h, e na quarta-feira, às 7h da manhã. As duas celebrações serão iniciadas com a Liturgia das Horas.
“Esses momentos de espiritualidade são como o elevar os olhos aos céus para recordar não só nossa origem na fé, mas também recordar o motivo do nosso trabalho evangelizador. São essenciais esses momentos e nós vivenciamos com muito amor e com muita intensidade aqui na CNBB quando estamos nesses encontros”, reflete dom Cipollini.
Além das celebrações, os bispos terminam a sessão antes do almoço com a oração do Angelus e iniciam a sessão vespertina com a Hora Média.
“O ponto alto é sempre a celebração da Eucaristia juntos e também a Liturgia das Horas. Não dá para fazer muitas coisas nessa linha da espiritualidade porque não é um retiro, nosso encontro é um encontro de trabalho. Mas os momentos de espiritualidade, de oração no começo das reuniões e no final são muito importantes”, resume dom Pedro Cipollini.