O livro “Projetar o Espaço Sagrado: o que é e como se constrói uma Igreja” lançado recentemente pela Editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, nasceu com a pretensão de contribuir para o fecundo e tradicional diálogo entre os atores que intervêm na construção de uma igreja: os clientes (os pastores da Igreja e a própria comunidade cristã), o projetista, o artista, o técnico, oferecendo a uns e outros uma visão integral do espaço sagrado, tanto arquitetônica e artística como teológico-litúrgica.
O livro também interessará a qualquer estudioso da arquitetura cristã, ou a qualquer pessoa que se estremeça diante da sólida beleza de uma igreja barroca, de uma antiga catedral ou de uma humilde capela na montanha. Neste sentido, ao longo das páginas, o autor expõe a natureza do lugar onde se celebra o Rito Romano (o que é) e suas chaves funcionais e simbólicas na perspectiva do projeto (como se constroem). “Por espaço litúrgico ser um conceito tão amplo, permite abarcar desde uma catedral até uma ermida de montanha”, aponta.O volume é igualmente dirigido aos fomentadores da construção de edifícios sagrados: bispos, párocos, comissões diocesanas de liturgia, de arte sacra e bens culturais. “Em todas as partes, sente-se a urgência de fazer da arquitetura cristã um meio eficaz de evangelização que, ao mesmo tempo, volte a converter-se em referência para a cultura de seu tempo”, diz o autor padre Fernando López, arquiteto formado pela ETS de Arquitetura de Madri e Doutor em Teologia Litúrgica pela Pontifícia Universidade da Cruz, em Roma.
O primeiro capítulo trata de identificar as exigências espaciais das celebrações que tem lugar em um templo. Seguidamente, o segundo capítulo adentra-se na celebração da dedicação da Igreja, com uma uma breve explicação/introdução a essa grande festa do povo cristão, parte na qual o autor analisa desde o ponto de vista da teologia litúrgica no terceiro capítulo. O livro também contém fotos e está disponível para venda no site da Editora da CNBB (acesse aqui).
Fonte: CNBB