Vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, é homenageado com livro com seus escritos


Vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, é homenageado com livro com seus escritos



Capa do livro com escritos de dom Murilo. Foto: Assessoria de Imprensa da CNBB/Daniel Flores


O arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ganhou uma homenagem da Assembleia Legislativa da Bahia com a publicação do livro “Deus é amor! Passos de um catarinense em terras baianas” que reúne documentos oficiais e artigos do religioso no jornal A Tarde da capital do Estado, e em outros jornais, publicados de 2011 a 2017.


Na apresentação da obra, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Angelo Coronel, afirma que o encontro da negra Bahia com a loura Santa Catarina, em referência ao pastoreio de dom Murilo, é um encontro – de tolerância, diálogo e ecumenismo – entre duas culturas desde a designação dele como arcebispo pelo papa Bento XVI em 25 de março de 2011.


O livro, com uma edição primorosa, tem 296 páginas e está organizado 10 capítulos. O primeiro que inclui os documentos oficiais trata do início do pastoreio de dom Murilo à frente da Arquidiocese de Salvador, incluindo a homilia pronunciada em sua posse como arcebispo no dia 25 de março de 2011, na catedral metropolitana basílica primacial de São Salvador (BA).


O segundo capítulo dedica-se a reunir os artigos que falam da cidade de Salvador. Sobre a capital da Bahia dom Murilo dedicou cerca de 10 artigos descrevendo seus diferentes traços. No primeiro dele, o primaz do Brasil fala do decreto da Congregação para os Bispos do Vaticano que reconhece a arquidiocese como a “Sede Primacial” do Brasil e seu arcebispo como primaz.


Os outros capítulos se dedicam ao Estado da Bahia, a abordar os desafios sociais como a violência em Salvador, as famosas greves da Polícia Militar da Bahia e a falar da relação entre fé e vida, entre outros temas.


Histórico – Nascido em Burque (SC), a 19 de setembro de 1943 – ordenado sacerdote em 1969 – o sexto filho dos nove de Oscar e Olga vê o ofício de manter-se presente nos meios de comunicação – jornais, rádios e tvs – como uma dimensão necessária de seu pastoreio e como forma amplificar a evangelização.


No prefácio à publicação, dom Murilo diz que “neste livro encontram-se alguns dos artigos que escrevi, desde que assumi a Sede Primacial do Brasil”. Por meio de seus escritos e entrevistas, segundo ele, tem procurado apresentar o rosto de Deus-amor. Para o arcebispo, cujo lema episcopal é “Deus é amor”, quem entender tal afirmação de que “Deus é Amor”, apresentada por São João, entendeu a essência do Evangelho.


Dom Murilo é o 27º acerbispo da capital baiana. Ele assumiu o cargo em 2011, após substituir dom Geraldo Majella. O arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil enviou uma carta de renúncia, por ter completado 75 anos (idade prevista para os bispos se aposentarem) ao papa Francisco em outubro de 2018. Dom Gaspar Barata de Mendonça foi o primeiro arcebispo da cidade, à frente da arquidiocese baiana entre 1676 e 1681.