Nestes meses em que a estiagem se faz longa no Sul do Ceará, favorecendo queimadas e outras formas de degradação do solo, a chuva que banhou os jardins da Casa da Mãe das Dores abençoou as noves mudas de plantas escolhidas para representar o número de estados nordestinos, de onde provêm a maioria dos romeiros. Além de fazer memória deles, esse momento simbólico também homenageou os mais de 160 mil mortos pela Covid-19, dos quais 742 viviam no território da Diocese de Crato.
Seguindo essas indicações, Dom Gilberto, acompanhado do pároco e reitor da Basílica, Padre Cícero José, e do vigário Paroquial, Padre Antônio Romão, plantaram 3 Juás, 1 Flamboyant, 1 Ipê roxo, 2 Timbaúbas, 1 Jambo, 1 Tamarindo. De acordo com o bispo, o gesto significou plantar a esperança. “Para que a vida floresça é necessário proteger. Essa árvore, que vai florescer e frutificar, revela, também, o cuidado que todos nós devemos ter nesse tempo de pandemia”, afirmou. Uma família romeira do Rio Grande do Norte ajudou no plantio.
Sobre a simbologia do local, a Praça dos Romeiros, o reitor da Basílica, Padre Cícero José, disse que a intenção foi, justamente, estar em comunhão com todos, lembrando aqueles que estão em Juazeiro, mesmo em número reduzido, e os que não puderam estar, mas que celebraram no coração a Romaria de Finados.
Texto: Jornalista Patrícia Mirelly / Assessoria de Comunicação
Fotos: Rozelia Costa / ASCOM Basílica Nossa Senhora das Dores