O Mês Missionário Extraordinário (MME) foi apresentado aos jornalistas durante coletiva de imprensa na tarde de hoje (6). Na ocasião, dom Odelir José Magri, bispo da diocese de Chapecó (SC) e coordenador do Grupo de Trabalho que prepara as atividades de animação para este mês. “O que tem de extraordinário nesse mês missionário é que, pela primeira vez na história, o Santo Padre, o Papa, convoca um mês assim para a Igreja Católica no mundo inteiro.
Nós temos a tradição no Brasil, na América Latina e em alguns países da Europa de celebrar o Mês Missionário, mas desta vez é uma experiência que nós vamos viver em comunhão com a Igreja no mundo inteiro”, disse.
De acordo com dom Odelir, a preparação para o MME teve início na Assembleia Geral de 2018, quando a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nomeou um Grupo de Trabalho (GT). “A ideia foi, então, fazer umas propostas e depois elas foram aprovadas a nível do Conselho Permanente para todo o Brasil”, afirmou. Em seguida, dom Odelir apresentou o guia para a realização do Mês missionário Extraordinário, que conta com conteúdo de formação e programação para todo o Brasil, a níveis regional, diocesano e paroquial.
Além do guia, foi apresentada a bandeira com o tema central Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo. Além disso, dom Odelir recordou que ao final da missa celebrada na manhã desta segunda-feira (6), no Santuário Nacional de Aparecida, os bispos que representam o trabalho de missão nos 18 regionais da CNBB receberam réplicas da cruz missionária e, em breve, cada diocese também acolherá um cruz.
A Comissão Central (Roma) também preparou um guia que vai nortear os trabalhos durante este período. “Esse material é mais de formação e conta com várias temáticas desenvolvidas. Além disso, para cada dia do mês de outubro tem o comentário do dia, e aqui tem, também, os testemunhos da missão. A Comissão Central pediu que cada país enviasse algumas propostas de nomes de testemunhas da missão. Nós, do Brasil, enviamos alguns nomes e foi escolhido o padre Ezequiel Ramin, mártir da causa indígena, em Rondônia, missionário e já Servo de Deus”, afirmou dom Odelir.