De 1º a 10 de maio os bispos do Brasil estão reunidos no Centro de Evento Padre Vitor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional de Aparecida (SP), para a 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Segundo o Estatuto da CNBB, os 309 bispos na ativa (com direito a voto), os 171 bispos eméritos, os administradores apostólicos e representantes de organismos e pastorais da Igreja estão presentes. Somente bispos doentes ou entre os eméritos por causa de sua idade avançada não marcam presenças.
Há vários assuntos de grande importância para serem abordados e aprofundados nesta Assembleia Geral. Posso citar como exemplo, entre outros, a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2019-2023. Vários bispos, organizações e pastorais têm novas sugestões e emendas desta matéria, que foi iniciado no ano passado. Basicamente o conteúdo dessas Diretrizes é sobre a atuação da Igreja no mundo urbano e numa cultura urbana. É oportuno mencionar que a atualização das Diretrizes foi tema de discussão em duas das reuniões do Conselho Permanente da CNBB em 2018. Tomo a liberdade para apresentar a estrutura do “DGAE 2019-2023” para as pessoas que não tiveram a oportunidade de ler este valioso documento. “O texto está estruturado em quatro partes. A primeira, que inclui uma introdução e o 1º capítulo, aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual; o 2º capítulo aprofunda o olhar dos discípulos missionários; o 3º capítulo trata da ideia-força da Igreja nas Casas, retomando a inspiração das primeiras comunidades cristãs; o 4º capítulo, constitui-se de indicadores que apontam sobre qual é a maneira que a Igreja em Missão no Brasil pode estar presente da melhor maneira possível neste novo mundo urbano” (Fonte CNBB).
Outro assunto de grande importância que a 57ª Assembleia tem que fazer é eleger uma nova presidência da CNBB para os próximos quatro anos. Além do cargo de Presidente, os bispos precisam eleger um Vice-presidente e o Secretário Geral da entidade. Também precisam eleger os doze presidentes das Comissões Episcopais e o delegado e suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM).
Obviamente a Assembleia tem várias comunicações relevantes para apresentar: o relatório econômico e conjuntura eclesial; a avaliação da própria CNBB; a Campanha da Fraternidade em 2020; a análise sociopolítica do Brasil; o Mês Missionário Extraordinário (novembro, 2019); o Sínodo sobre os jovens; o Sínodo Especial para a Pan Amazônia; o Congresso Eucarístico Nacional, entre outros. Que o Espírito Santo ilumine nossos Bispos nas árduas decisões que eles têm que tomar nesta Assembleia.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1