O comércio, na avaliação do bispo de Lages (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Guilherme Werlang, roubou o sentido original e religioso da Páscoa. “Em tudo o sistema econômico mundial, o sistema capitalista, procura alguma forma de lucrar e tirar proveito”, disse.
O mercado, pondera o religioso, não respeita a natureza, o ser humano e as religiões e a espiritualidade. Ele critica que quem promove o comércio raramente professa, por meio de sua vida, a fé cristã. “Eles pensam não em Jesus como salvador e redentor da humanidade mas como alguém que por meio de sua morte e ressurreição oferece uma ocasião a mais para enriquecer e obter mais lucro”, pondera.
O religioso aponta o fato da exploração comercial da Páscoa resultar em mais exploração de trabalho sazonais sem respeito aos direitos trabalhistas. Um exemplo é o aumento do consumo de chocolate. “Não tem criança, jovem, adolescente e adulto que resista diante das diversas guloseimas fabricadas a partir do chocolate”, disse.
O sentido real da Páscoa – O comércio vê a Páscoa como ocasião de gerar empregos temporários, ainda que seja por uma semana, para aquecer a economia. “Nós, enquanto igreja, temos que fazer esta denúncia porque perdeu-se o sentido real”. Uma outra crítica do bispo é o fato de a Semana Santa ter se transformado num grande feriadão para movimentar o turismo. “Muitos preferem viajar a participar das celebrações principais e centrais da fé cristã”, disse.
Os símbolos da Páscoa comercial – os coelhos e ovos que representam a criação da vida e a fertilidade – não tem nada a ver com Jesus Cristo. “Coelhos e ovos não tem nenhuma relação bíblica com a Páscoa. Isto é um outro desvio que tomou conta e hoje ninguém tem força para combater”, avaliou.
Outra grande contradição, no período da Páscoa, é a injustiça social aponta o bispo. “A felicidade da Páscoa é para quem tem dinheiro. Muitas crianças pobres não ganharão sequer um chocolate”. A Igreja, aponta o religioso, tem um grande trabalho a fazer se quiser recuperar o verdadeiro sentido da Páscoa que é a vitória de Jesus Cristo sobre a morte.
O comércio, na avaliação do bispo de Lages (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Guilherme Werlang, roubou o sentido original e religioso da Páscoa. “Em tudo o sistema econômico mundial, o sistema capitalista, procura alguma forma de lucrar e tirar proveito”, disse.
O mercado, pondera o religioso, não respeita a natureza, o ser humano e as religiões e a espiritualidade. Ele critica que quem promove o comércio raramente professa, por meio de sua vida, a fé cristã. “Eles pensam não em Jesus como salvador e redentor da humanidade mas como alguém que por meio de sua morte e ressurreição oferece uma ocasião a mais para enriquecer e obter mais lucro”, pondera.
O religioso aponta o fato da exploração comercial da Páscoa resultar em mais exploração de trabalho sazonais sem respeito aos direitos trabalhistas. Um exemplo é o aumento do consumo de chocolate. “Não tem criança, jovem, adolescente e adulto que resista diante das diversas guloseimas fabricadas a partir do chocolate”, disse.
O sentido real da Páscoa – O comércio vê a Páscoa como ocasião de gerar empregos temporários, ainda que seja por uma semana, para aquecer a economia. “Nós, enquanto igreja, temos que fazer esta denúncia porque perdeu-se o sentido real”. Uma outra crítica do bispo é o fato de a Semana Santa ter se transformado num grande feriadão para movimentar o turismo. “Muitos preferem viajar a participar das celebrações principais e centrais da fé cristã”, disse.
Os símbolos da Páscoa comercial – os coelhos e ovos que representam a criação da vida e a fertilidade – não tem nada a ver com Jesus Cristo. “Coelhos e ovos não tem nenhuma relação bíblica com a Páscoa. Isto é um outro desvio que tomou conta e hoje ninguém tem força para combater”, avaliou.
Outra grande contradição, no período da Páscoa, é a injustiça social aponta o bispo. “A felicidade da Páscoa é para quem tem dinheiro. Muitas crianças pobres não ganharão sequer um chocolate”. A Igreja, aponta o religioso, tem um grande trabalho a fazer se quiser recuperar o verdadeiro sentido da Páscoa que é a vitória de Jesus Cristo sobre a morte.