Buenos Aires (RV) – Uma pesquisa de opinião realizada pela Agência Analogias entre os portenhos e os moradores da grande Buenos Aires, revelou que o Papa Francisco é visto de forma muito positiva, principalmente entre as mulheres e a faixa etária acima dos 60 anos. A sondagem foi realizada entre os dias 17 e 20 deste mês, num universo de 2 mil entrevistados.
82,1% dos entrevistados têm uma imagem positiva a respeito de Francisco, 12,3% negativa e 5,6% não têm opinião.
Bergoglio, segundo a sondagem, é visto de forma “muito boa” por 41,8% dos entrevistados, “boa” por 24,9%, “regular positiva” por 15,4%, “regular negativa” por 6,2%, “negativa” por 2,4% e “muito negativa” por 3,8%.
A análise dos dados destaca que, mesmo tendo sido registrada uma avaliação positiva em todos os grupos sondados, “a imagem positiva do Papa atinge seu pico entre as mulheres e os adultos entre 45 e 59 e maiores de 60 anos, segmentos estes onde alcançou aprovação superior a 85%.
A pesquisa também quis saber sobre o que mais chama a atenção no Papa: “a austeridade e a honestidade que professa” foi o item citado por 27,5% dos entrevistados, seguido pela preocupação “com os pobres, migrantes e excluídos”, com 21,4%, “a crítica ao capitalismo”, 15,8% e por fim a denúncia contra padres pedófilos (12%), tema que motivou algumas críticas após a confirmação da condenação por abusos do sacerdote Julio César Grassi.
No último final de semana, precisamente, na contra-capa do L’Osservatore Romano, foi publicada novamente uma carta do Papa de meados de 2016, em que condenava os abusos sexuais.
Outro item investigado, foi o impacto que a eleição de Bergoglio teve na vida religiosa dos portenhos. 40,7% dos consultados assegura sentir-se tão próximo da Igreja quanto antes de sua eleição à Cátedra de Pedro. 30,1% não se sente mais próximo e 29,2% se sente mais próximo.
Por fim, a pesquisa quis saber o grau de confiança dos entevistados nas instituições. A Igreja Católica encabeça a lista com 27,9% dos votos, seguida pelos meios de comunicação, com 10,5%, ONGs ou fundações, com 7,2% e a Justiça com 7,2%.